segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O caso – Enciclopédia Britânica

Os responsáveis pelas decisões da Encyclopaedia Britannica [Evans, 2000] não acreditaram no sucesso dos computadores pessoais e nem da capacidade de armazenamento dos CD-ROMs. Ignoraram estes dois fatos e confiaram que sua estratégia de venda de enciclopédias, bem encadernadas com papel fino, juntamente com o status que esta coleção dava ao adquirente, fossem motivos suficientes para manter seu mercado fiel. A Britannica só não foi à falência total porque, sob nova administração, resolveu finalmente produzir material escolar em CD-ROM com acesso também à Internet.
Apesar da qualidade "Britannica", esta nova forma de negócios não resgatou o seu sucesso anterior. Sem vendedores, sem estrutura comercial, sem resultados significativos, e pior de tudo: sem interesse do mercado, a Encyclopaedia Britannica não é mais a mesma. Tudo isso porque demorou a perceber a importância que as tecnologias da informação, emergentes à época, poderiam ter para o futuro do seu negócio.

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